A revista Claudia desse mês publicou uma matéria sobre a importância de se falar e orientar a respeito da incontinência urinária. Um problema comum, que acomete pessoas das mais variadas idades e biotipos, sendo mais frequente em mulheres. Trata-se da perda involuntária de urina; situação que reduz consideravelmente a qualidade de vida, causa redução no convívio social e maior risco de problemas relacionados à depressão.
Há algum tempo, acreditava-se que a incontinência estava ligada apenas à menopausa e ao envelhecimento, mas atualmente, cresce o número de casos de mulheres jovens, sem filhos e ativas e que não conseguem controlar bem o funcionamento da bexiga.
Este e outros problemas têm ligação entre si e com o assoalho pélvico. Mas falta muita informação às mulheres sobre o que é isso.
Assoalho pélvico. O que é?
O assoalho pélvico, como o próprio nome diz, é um conjunto de músculos, ligamentos e fáscias que compõem o “chão” da nossa pelve. Como ele fica situado na parte de baixo, ele forma uma rede de sustentação para nossos órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto) e o bebê durante a gestação, além de ser responsável pela capacidade de segurar urina e fezes, função sexual e via de parto.
Por quê devo exercitá-los?
Vamos fazer uma analogia com um músculo do braço, por exemplo o bíceps: Se
você não exercitar esse músculo, ele perderá força e, consequentemente, perderá sua capacidade de realizar funções do dia-a-dia, como pentear um cabelo e escovar os dentes por exemplo, e isto vai gerar sobrecarga neste músculo e compensações de outras partes do corpo para suprir essa falta de funcionalidade.
Os músculos do assoalho pélvico se comportam da mesma forma! Eles precisam ser exercitados, senão perderão sua funcionalidade. E aí que vêm as diversas disfunções do assoalho
pélvico: incontinência urinária e fecal, queda de órgãos, dor para ter relação sexual, constipação intestinal, vagina larga, dor pélvica, entre outras.
Para fortalecer esta musculatura, inicialmente é necessário saber contraí-la, o que não é nada fácil. Cerca de 30% das mulheres não têm consciência do seu assoalho pélvico, e além disso, é de suma importância saber sincronizar essa contração com outros movimentos.
É importante salientar que em nenhum momento da vida é normal perder urina. Apesar de ser tratado como algo que aparece com a idade ou que seja comum na gravidez, perder o xixi não é normal e tem tratamento.
Difícil? Não se você buscar ajuda! Prevenir ainda é o melhor remédio. Não espere ter alguma queixa para buscar um profissional. Procure um fisioterapeuta pélvico!
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