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Disfunções Sexuais Femininas

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sexualidade é considerada um aspecto central da vida humana, vivenciada e expressa em pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relações. A saúde sexual é diretamente afetada pelas relações afetivas e interpessoais, pela qualidade de vida, pela estrutura social e cultural da sociedade; aspectos que interferem no comportamento sexual masculino e feminino.

As disfunções sexuais femininas são consideradas um problema de saúde pública. Consistem em inúmeras desordens, como distúrbio da excitação feminina, distúrbio do desejo sexual hipoativo, transtorno sexual do orgasmo feminino, dispareunia e vaginismo. Essas disfunções são detectadas em 67,9% das mulheres no mundo.

Você sabia que a falta de desejo para fazer sexo pode indicar o início de um transtorno? Homens e mulheres têm se queixado da falta de desejo, o que pode causar sofrimento e dificuldades interpessoais.

O desejo sexual é um fenômeno subjetivo complexo que envolve as fantasias sexuais, os sonhos sexuais, a iniciação do comportamento sexual, a receptividade ao parceiro sexual, as sensações genitais, as respostas aos sinais eróticos no meio ambiente, entre outros fatores.
Uma boa função sexual é fundamental para o completo bem-estar. A resposta sexual humana é dividida em várias fases, desde o desejo até a satisfação – com ou sem orgasmo. Cada uma destas fases é passível de falha, de modo que conhecer exatamente em qual fase está o problema é o melhor começo para um tratamento rápido e de sucesso.

O início de toda a resposta sexual é a fase do desejo, quando a vontade relacionada ao sexo surge espontaneamente (do nada), ou é provocada por imagens, lembranças, carícias, etc. A partir daí corpo e mente, quando saudáveis, respondem com os sinais da excitação (congestão, ereção, lubrificação, etc).

A disfunção do desejo sexual hipoativo, caracterizada pela falta de apetite sexual ou libido, é uma das mais frequentes: metade das brasileiras sofre com o problema. Muita coisa pode ser responsável, mas de um modo geral, têm destaque o uso de certos medicamentos, como antidepressivos e até mesmo alguns anticoncepcionais.

Destaca-se também o bom estado mental: quando estamos tristes, preocupados ou estressados, o desejo sexual fica em segundo plano. Tratar o emocional é, nestes casos, a chave para a solução do problema.

Um outro fator importante é que a congestão, ereção e lubrificação são fenômenos vasculares, ou seja, dependem da circulação sanguínea. Uma das melhores formas de se ativar a circulação é através de exercícios físicos. Sendo assim, a fisioterapia tem muito a ajudar as pessoas que sofrem com o transtorno do desejo sexual hipoativo.

Uma boa consciência corporal e um treinamento efetivo dos músculos do assoalho pélvico favorecem a ocorrência desses fenômenos, sendo uma opção de tratamento para quem sofre do transtorno do desejo sexual hipoativo.

Sabemos que esse é um problema comum e de alta prevalência, principalmente entre as mulheres. Muitas vezes os sintomas permanecem durante meses ou anos e têm consequências graves para os relacionamentos íntimos, para as relações de casais e para a autoestima de quem enfrenta a situação.

A ilusão de que “tudo vai melhorar”, ou a percepção de que é impossível resolver o problema pois “sempre fui assim, nunca liguei muito ao sexo” são alguns dos motivos que levam o problema a ficar confinado a quatro paredes e não seja procurada ajuda profissional.

É importante que os casais percebam que uma relação sexual equilibrada e satisfatória enriquecerá a sua relação enquanto casal e trará imensa melhora a sua qualidade de vida.

Não há mal em assumir que não está bem ou não está feliz. O errado está em protelar essa situação, acostumando-se a uma rotina ou hábitos que podem dar a entender ao seu parceiro que já não está interessada (o) nele (a).

Aqui na Corpus, temos os profissionais capacitados para lhe ajudar. Cuide de sua saúde! Agende uma avaliação pela nossa Central de Atendimento (61) 3041 8778.

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